terça-feira, 22 de outubro de 2013

CHILE....





CHILE:Vale Nevado

Litoral do Chile
Chile é destino para ser apreciado aos poucos e em mais de uma viagem. Sua geografia de extremos, espremida entre o Pacífico e as cordilheiras dos Andes, garante a seus visitantes uma das viagens mais cenográficas de todo o continente. No norte, as terras áridas do Atacama, comparadas ao solo encontrado em Marte, contrastam com o sul gelado, como as belas cidades de colonização alemã da Região dos Lagos. A capital, Santiago, sofre dos mesmos problemas encontrados em outras grandes capitais sul-americanas, mas consegue encantar com um visual único: as Cordilheiras dos Andes, que muitas vezes podem ser vistas logo ali, da janela do hotel. As opções são tão extensas que é preciso viajar até a metade do caminho para a Polinésia Francesa para testemunhar um dos cenários mais impactantes em terras chilenas: a distante e misteriosa Ilha de Páscoa, a 3.526 quilômetros do continente, onde se encontram espalhados mais de 900 exemplares de moais, as famosas estátuas de pedras que, segundo estudos, eram a representação de célebres antepassados de origem rapa nui.
COMO CHEGAR
A principal porta de entrada para o Chile é a capital Santiago, servida pelo Aeroporto Internacional Comodoro Arturo Merino Benítez (www.aeropuertosantiago.cl), também conhecido como Pudahuel, a 20 quilômetros do centro de Santiago. Mas Punta Arenas, na Patagônia, recebe voos de Ushuaia, na Terra do Fogo argentina, em seu Aeroporto Internacional Carlos Ibañez del Campo, e em Antofagasta, no norte, também pousam voos vindos da Argentina, no Aeroporto Internacional Cerro Moreno.Existem voos diretos de São Paulo pela Gol (voegol.com.br), TAM (www.tam.com.br) e LAN (www.lan.com). Essa última também tem conexões com o Rio de Janeiro.
Outra forma de chegar ao país é uma longa jornada de ônibus, com a Pluma (www.pluma.com.br), que possui uma linha que começa no Rio de Janeiro rumo a Santiago, com paradas em São Paulo, Curitiba, Florianópolis e Porto Alegre. Outra alternativa é a Chile Bus (www.chilebus.com.br). Do Rio até Santiago leva 60 horas.
Entradas rodoviárias pela Bolívia, Peru e Argentina (principalmente Mendoza e El Calafate) são opções para quem visita outras regiões. Isso sem contar a clássica travessia dos Lagos Andinos, entre Puerto Montt e Bariloche, na Argentina.
Para quem quer ir ao Chile de carro, o melhor caminho desde o Rio ou São Paulo é seguir pela BR-116 até Curitiba e de lá pela BR-101 até Florianópolis e Porto Alegre. Para Uruguaiana, fronteira da Argentina, pega-se a BR-290. O Paso de los Libres está do outro lado, e serão quase 1.400 quilômetros rodados em território argentino, passando por Santa Fé até Mendoza. Sepois até Santiago serão mais 340 quilômetros de viagem – é hora de atravessar a Cordilheira dos Andes, numa estradinha de duas mãos, lenta e linda. É preciso ter documentação específica para atravessar as duas fronteiras dirigindo. O documento do carro, por exemplo, deve estar em nome de quem vai guiar ou levar uma autorização com dados do proprietário do veículo (mais informações nas embaixadas da Argentina: brasil.embajada-argentina.gov.ar; Chile:embchile.org.br).
COMO CIRCULAR
O Chile não possui um grande território em termos de área, mas entre o Deserto de Atacama e a Terra do Fogo as distâncias são imensas. A maioria da rotas aéreas é operada pela LAN (www.lan.com). Linhas ferroviárias são práticas e baratas, assim como ônibus de empresas como Tur Bus (www.turbus.com) e Pullman (www.pullman.cl). Rodar de carro é fácil, mas nem sempre barato.
SUGESTÕES DE ROTEIRO
É difícil conhecer o Chile de uma só vez. O país é tão diversificado, plural, que vale a pena visitá-lo em partes. 
Para o iniciante, um belo roteiro é combinar uma visita à capital Santiago (3 dias), com visitas de um dia aos vinhedos de seu entorno e às cidades litorâneas de Viña del Mar e Valparaíso. Então, tome o rumo sul e dedique de 3 a 4 dias na região dos Lagos, visitando Villarrica, Puerto Varas, Puerto Montt, Frutillar e Osorno. Se quiser, pode combinar o roteiro com a travessia dos lagos andinos até Bariloche, na Argentina.
Para os mais experientes, há dois outros roteiros possíveis, um para o norte, visitando San Pedro de Atacama e suas muitas atrações, e o outro para a Patagônia chilena, explorando Puerto Natales e as magníficas Torres del Paine -- aqui também é possível conciliar um tour pelo lado argentino, passando por El Chaltén e El Calafate.

sexta-feira, 13 de setembro de 2013

BOLIVIA

A Bolívia apresenta interessantes pontos turísticos e culturais, principalmente do ponto de vista histórico. São vários museus, ruínas 
Principais pontos turísticos e culturais da Bolívia:
Em La Paz

- Praça Murillo
- Catedral Metropolitana
- Convento de São Francisco (Museu)
- Zoológico de Mallasa
- Valle de La Luna
- Mercado das Bruxas
- Lagoa Cota Cota
- Praça dos Heróis 

- Catedral metropolitana
- Museu de Arte Sacra
- Casa Municipal de La Cultura Raúl Otero Reiche.
- Jardim Zoológico
- Jardim Botânico de Sanata Cruz de La Sierra
- Aqualand
- Playland
- Museu Etnofolclórico
- Parque El Arenal
- Museu de História Natural
- Praça Metropolitana 24 de setembro
- Parque Urbano 

Em Cochabamba
- Estátua do Cristo da Concórdia
- Palácio Portales
- Templo La Merced
- Jardim Botânico Martin Cardenas
- Praça Colon
- Parque Aquático
- Praça das Bandeiras
- Praça 14 de Setembro

Em Sucre
- Basílica de São Francisco
- Igreja de São Lázaro
- Praça de Armas
- Casa da Liberdade
- Biblioteca Nacional
- Catedral Metropolitana
- Palácio do Arcebispo
- Igreja das Mercedes de Sucre
- Museu Catedraliceo

Em Oruro
- Santuário da Virgem  de Socavón
- Parque Ncional Sajama
- Balneário de Águas Termais
Em Trinidad

- Catedral de Trinidad


sexta-feira, 12 de abril de 2013

FLORENÇA


Florença – Região da Toscana


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Florença encanta com sua beleza e história, é referencia dos maiores artistas do mundo, inclusive foi nela que Da Vinci pintou a Mona Lisa. Florença não é uma cidade grande, a maioria dos principais pontos turísticos são próximos um dos outros e podem ser percorridos a pé. As ruas geralmente são estreitas, por isso talvez a melhor maneira de se locomover seja caminhando, caso contrario a bicicleta é uma boa opção. No ponto mais alto de Florença encontramos a Piazale (praça) de Michelangelo que está aproximadamente 40 minutos de caminhada do centro histórico, de lá podemos admirar toda a beleza da cidade e seus pontos turísticos, e aproveitar a vista para curtir um por do sol ao ritmo dos artistas de rua. A praça ainda possui uma réplica em tamanho original do Davi de Michelangelo.


Vista da cidade na Praça de Michelangelo


O centro histórico apesar de pequeno abrange muita riqueza cultural, e podemos aproveitar o tempo admirando todo o estilo Renacentista. O Duomo e o Battistero são lindos eles são revestidos de mármore branco e verde e suas portas talhadas com esculturas em perspectiva nos deixam perplexos quando nos movemos próximos a elas, pois temos a impressão que as cenas ali esculpidas parecem se mover. O Museo dell’Opera que possui várias obras de arte, incluindo uma Piéta de Michelangelo inacabada, e são pontos indispensáveis para uma visita. Não podemos deixar de mencionar a Ponte Vecchio, uma ponte comercial que cruza o rio da cidade e que antigamente possuía lojas de açougueiros e hoje em dia abriga lojas de jóias.


Ao fundo o Duomo e na frente o Batisterio


Florença é uma cidade muito rica em museus e academias, onde uma delas a Galeria Dell’Academia possui a escultura original de Davi feita por Michelangelo. Um lugar muito encantador é a Piazza Della Signoria, uma praça cheia de esculturas ao ar livre incluindo outra réplica de Davi e uma grande fonte com uma estatua de Netuno ao centro. Lá há vários cafés, restaurantes e um grande e belo palácio, o Palazzo Vecchio, um dos mais bonitos que visitamos na Itália.


Réplica de Davi na Praça de Michelangelo


A noite em Florença é muito agradável, como ficamos no centro histórico tudo estava muito perto para nós, assim podíamos percorrer todos os pontos turísticos iluminados a noite. Nossos jantares nas praças, passeios tomando sorvetes pelas ruas estreitas e até uma cervejinha nas escadarias do Duomo, foram ótimos momentos para curtir a cidade berço do Renascimento.




































































domingo, 30 de dezembro de 2012

Caminho uma verdade .


QUAL SEU DESTINO NESSE ANO NOVO .
PERU,
Terra de lendas e histórias
Os  ENIGMAS DE MACHU PICCHU E DOS SITIOS ARQUEOLOGICOS DE CUZCO GARANTEM
Que os viajantes voltem extasiados depois de conhecer o pais Andino.
Dono de um dos mais importantes sítios arqueológicos do mundo, o Peru é um pais que fascina por seu passado indígena que se confunde com as tradições impostas pelos conquistadores espanhóis, Boa parte dos viajantes que escolhe o pais como destino de férias, deseja conhecer MACHU PICHU, a cidade perdida dos incas .  A maneira mais convencional de chegar a cidade é partir da capital Lima e ir até a cidade  de Ollantaytambo. De lá seguir de trem até Aguas Calientes, vilarejo que serve de porta de entrada para as ruinas. Apesar de pequena , a vila conta com hóteis e albergue.
A entrada em MACHU PICCHU, é arrebatadora. As ruinas se projetam de maneira perfeita em um vale entre dois grandes picos forrados de vegetação. Reinam absolutas, a 2.492 metros de altitude, A arquitetura revela um trabalho meticuloso, com o aproveitamento de pedras encaixadas e justapostas para criar templos, armazém, casas, terraços de cultivo erguido para o imperador  PACHACUTEC, o responsável pela construção da cidadela em 1450.
O mundo só conheceu Machu Picchu, que na língua quéchua significa “velha  Montanha”. Mais de quatro séculos depois, quando o explorador americano Hiram Bingham, guiado por um garoto camponês de 11 anos , foi levado até o local . A “ descoberta” fez da cidade  perdida dos incas o maior e mais importante sitio arqueológico da América do sul  - um lugar que, misteriosamente ,perdeu todos seus habitantes antes  mesmo de os coloniozadores  europeus chegarem.
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A 2.380 metros de altitude, encravada na Cordilheira dos Andes, na parte central do Peru, MACHU PICCHU ergue-se imponente. Ela é a guardiã dos segredos do Império Inca, a mais poderosa civilização da América do Sul.   -   Data de Construção: 1460    -    Duração do Império: 1438 a 1533
Cercada por três precipícios e um grande penhasco, a cidade sagrada dos incas sempre foi um lugar para poucos. Da capital do Império Inca, Cuzco, a Machu Picchu era preciso atravessar caminhos cortados por pontes de corda suspensas sobre abismos. Graças ao difícil aceso, a cidade foi a única poupada pelo espanhóis, que em 1533 destruiram o Império de mais de 4 mil km de extensão. A existência de Machu Picchu, mantida  em segredo entre os próprios incas, só foi revelada ao mundo 1911 pelo arqueólogo norte-americano Hiram Bingham.
Misto de fortaleza e centro religioso, a cidade abrigava cerca de 2 mil pessoas. Havia residências, templo, jardins, um palácio real, locais para banhos cerimoniais e um observatório astronômico. A técnica de construção surpreende - as pedras são perfeitamente ajustadas umas às outras, sem nenhum tipo de argamassa. Portas, janelas e muros têm forma de trapézio - maior na base e menor na parte superior - para resistir aos terremotos frequentes na região. A arte inca de construir também pode ser admirada ao longe: o que parece uma imensa escadaria ao redor da cidade são terraços escavados na montanha, destinados à agricultura.






















segunda-feira, 29 de outubro de 2012

TURQUIA


ra!



Turquia e Suas Maravilhas.


Situada em parte na Ásia em parte na Europa, a Turquia é o mais ocidentalizado dentre todos os países que formam o mundo islâmico. Desde a década de 1920 aproximou-se bastante da Europa e, nas duas últimas décadas do século XX, lutou por ser admitida na União Européia.
A Turquia é um país do Oriente Médio situado em sua maior parte na Anatólia e numa pequena região da Europa (Trácia oriental). Com uma superfície aproximadamente retangular de 779.452km2, o país limita-se ao norte com o mar Negro e a Bulgária; a oeste, com a Grécia e o mar Egeu; ao sul, com o mar Mediterrâneo, a Síria e o Iraque; e, a leste, com o Irã, a Geórgia e a Armênia. A Turquia européia e a asiática estão separadas pelo pequeno mar de Mármara, que se comunica com o Egeu pelo estreito de Dardanelos e, com o mar Negro, pelo Bósforo.

Geografia física

Geologia e relevo. A maior parte da Anatólia é formada por um planalto central cercado de montanhas jovens. Os montes Pônticos se estendem ao norte, paralelos à costa do mar Negro, e a cordilheira do Taurus, ao sul. A Anatólia central, confinada entre essas duas formações montanhosas, é uma planície recortada por várias bacias interiores. Na oriental, situa-se o maciço da Armênia, com várias elevações de origem vulcânica, a maior das quais é o monte Ararat, de 5.137m de altitude, ponto culminante do país. Já a Anatólia ocidental apresenta cadeias alongadas e separadas por depressões. Os planaltos em torno de Istambul, no noroeste da Turquia, são cortados por vales profundos, como os ocupados pelos estreitos de Bósforo e Dardanelos.
Clima. São quatro as regiões climáticas da Turquia. O litoral meridional e ocidental tem clima mediterrâneo e temperatura média elevada (29°C) em julho. No norte, o litoral do mar Negro apresenta verões amenos e invernos relativamente frios, com chuvas abundantes. No interior, o clima seco caracteriza-se por grandes variações de temperatura entre o inverno e o verão. No litoral do mar Egeu e do Mediterrâneo, os invernos são amenos e os verões quentes. As chuvas são escassas e há longos períodos de estiagem.

Hidrografia. Boa parte da Anatólia é formada por bacias interiores, como a do extenso lago Van, salgado e situado a 1.720m de altitude na parte leste do país. Os principais rios do norte são o Sakarya, o Kizil Irmak e o Yesil, que desembocam no mar Negro. O Simav deságua no mar de Mármara; o Gediz e o Büyükmenderes, no Egeu; e o Seyhan e o Orontes, este procedente da Síria, no Mediterrâneo. No leste, nascem o Tigre e o Eufrates, que desembocam no golfo Pérsico. Outros rios, como o Aras, pertencem à bacia interior do mar Cáspio.
Vegetação e fauna. Florestas de coníferas recobrem as montanhas do norte e as planícies litorâneas. No litoral do Egeu e do Mediterrâneo, a vegetação é arbustiva do tipo mediterrâneo. Nos planaltos, a vegetação natural é a estepe, enquanto nas regiões menos favorecidas pelas chuvas, é a semidesértica. São árvores típicas o carvalho, o pinho, o cedro, a palmeira e o abeto. A fauna é a característica do Mediterrâneo oriental. As espécies selvagens das regiões de floresta incluem lobos, raposas, javalis, gatos monteses, castores, martas, chacais, hienas, veados e cabras montesas. Animais domesticados típicos são o búfalo, a cabra angorá e o camelo.

 População

A partir do século XI, a população, predominantemente mediterrânea, ganhou um forte componente mongólico, devido à miscigenação com mongóis oriundos da Ásia central. Atualmente, o tipo mediterrâneo predomina nas zonas costeiras. A minoria étnica mais importante são os curdos, que se fixaram no extremo leste. Há também uma pequena colônia árabe junto à fronteira da Síria, além de comunidades armênias, gregas e judias.
A língua oficial é o turco, falado por cerca de noventa por cento da população. O restante fala principalmente o curdo, o árabe e o grego. A língua turca começou a se modernizar no final da década de 1920, com a substituição do alfabeto árabe pelo latino. O islamismo, sobretudo do ramo sunita, é professado por quase toda a população. Há pequenas minorias cristãs e judias, principalmente em Istambul, Ankara e Esmirna.
A crescente industrialização das zonas urbanas favoreceu um intenso êxodo rural para as grandes cidades costeiras e a capital, Ankara, situada no interior. Istambul é a maior metrópole do país. Zonguldak, centro de uma região mineradora e industrial, Esmirna, junto ao mar Egeu, e Adana e Mersin, na costa sul, cresceram bastante nas últimas décadas do século XX. Outras cidades importantes são Eskisehir, Bursa e Antalya, no oeste, e Samsun, Malatya e Erzurum, no leste.
Muitos trabalhadores emigraram, a partir da década de 1960, para a Europa ocidental, especialmente para a Alemanha. Na década de 1970, registrou-se também a emigração de trabalhadores para países árabes ricos em petróleo. Na maioria, eram imigrantes temporários, que ao fim de alguns anos regressavam. (Para dados demográficos, ver DATAPÉDIA.)

Economia

Na década de 1930, o estado tornou-se um dos maiores investidores na industrialização do país. Grande parte dos recursos econômicos permaneceu em poder do estado por um longo período, mas nas décadas de 1970 e 1980 o governo conferiu importância crescente ao investimento privado nesse setor.

Agricultura e pecuária. A agropecuária é responsável por vinte por cento do produto interno bruto e emprega quase metade da força de trabalho. A Turquia é grande produtora de cereais, principalmente trigo, cevada e milho. Algodão e fumo são os principais produtos de exportação. Outros cultivos importantes são beterraba, batata e uva. As terras costeiras do oeste e sul são aproveitadas intensivamente, com irrigação artificial, para a produção de frutas e verduras, também destinadas à exportação. A pecuária ovina, e, em menor escala, a bovina e caprina têm considerável importância econômica.

Energia e mineração. As limitadas reservas de petróleo, que só atendem a um sexto das necessidades nacionais, obrigam a Turquia a despender grande parte de suas divisas na importação do produto. Dois terços da eletricidade consumida são gerados por usinas termelétricas e um terço por hidrelétricas. Existem reservas de carvão, linhito, ferro, cromo, antimônio, asbesto, cobre, mercúrio, manganês, enxofre, chumbo, zinco, barita, minérios de boro, magnesita etc.
Indústria. Dez por cento da mão-de-obra turca está empregada na indústria, setor responsável por um quinto do produto interno bruto. A produção de lã e algodão tornou a indústria têxtil o setor de maior crescimento industrial durante as décadas de 1960 e 1970, apesar da baixa produtividade. A indústria petroquímica, assim como a mecânica, expandiu-se rapidamente na década de 1980, e a Turquia tornou-se o maior produtor de aço do Oriente Médio. O turismo, procedente sobretudo da Europa ocidental, adquiriu um grande desenvolvimento em torno das cidades históricas e nas praias do Egeu e do Mediterrâneo.

Transporte e comunicação. O tráfego marítimo de passageiros e mercadorias entre as cidades costeiras é intenso na Turquia. O transporte ferroviário está a cargo da Estrada de Ferro Estatal da República da Turquia. O principal entroncamento ferroviário e rodoviário do país é Ankara. As ferrovias servem aos maiores portos turcos: Istambul, no Bósforo; Esmirna, no mar Egeu; Mersin e Iskenderun (Alexandria), no Mediterrâneo; e, no mar Negro, Zonguldak, Samsun e Trebizonda, que se comunicam com o interior. O aeroporto de Ankara concentra os vôos domésticos, enquanto o de Istambul, o tráfego internacional. (Para dados econômicos, ver DATAPÉDIA.)

História

Os mais antigos indícios de ocupação humana na atual Turquia ocorrem numa pequena área de Antalya, no litoral do Mediterrâneo. São desenhos de animais em cavernas, análogos à arte do paleolítico superior na Europa ocidental. O desenvolvimento da pecuária e da agricultura, assim como a urbanização, aspectos característicos do neolítico, começaram em algumas regiões da Anatólia antes de 7000 a.C.

Por volta de 1900 a.C., grande parte da região foi ocupada pelos hititas, povo indo-europeu que formou um poderoso império até o século XIII a.C. Mais tarde, frígios e lídios invadiram a parte oeste da região, enquanto na oriental se consolidava o reino de Urartu, origem do atual povo armênio. No século VI a.C., os persas aquemênidas tomaram o país e dominaram as cidades gregas que se tinham consolidado vários séculos antes, no litoral.
A conquista do império persa por Alexandre o Grande, dois séculos depois, motivou uma intensa helenização da Anatólia. Roma se apoderou de quase todo o território no século I a.C., embora o reino armênio, entre as terras romanas, a oeste, e o reino dos partos, a leste, continuasse independente. No século IV da era cristã, Constantino o Grande elegeu como capital a antiga cidade grega de Bizâncio (hoje Istambul), estrategicamente situada na entrada do mar Negro. Rebatizada com o nome de Constantinopla, a capital do Império Romano do Oriente, ou bizantino, logo se tornou a maior cidade da Europa.










     Capadócia    
Kapadoccia   /    Cappadocia  
  Capadócia quer dizer: "Terra dos belos cavalos", e é uma região que já foi habitada há milhares de anos por várias civilizações, como os Hititas e outros povos originários da Europa e Ásia Menor, e abrange as cidades de Göreme, Ürgüp, Nevsehir e Avanos. Paisagem de sonho...
Vamos para Capadócia!!
     Ficou conhecida com Alexandre, o Grande, embora só houvesse interesse na região pelas suas estradas, por onde fluía o comércio. Desta época data a fundação de Göreme (pronuncia-se Goremê) , antiga Korama, Patrimônio Mundial da UNESCO e atualmente a cidade mais importante da região. Veja o vídeo
Planícies lunares elevam-se formações rochosas, de vários tamanhos, que se assemelham à cogumelos; são conhecidas como "chaminés-de-fada", fonte de inspiração para muitos, inclusive para o desenho "Os Smurfs".
 As características geológicas deram origem a paisagens que são descritas como lunares. A paisagem da Capadócia foi esculpida por séculos de erupção e são suficientemente macias para permitir que os humanos escavassem e construíssem, casas, condomínios e igrejas. E hoje em dia charmosos e românticos hotéis!
  A situação geográfica da Capadócia, a tornou encruzilhada de rotas comerciais importantes ao longo dos séculos e alvo de contínuas invasões. Para se refugiarem durante as invasões, os habitantes construíram refúgios subterrâneos, por vezes verdadeiras cidades, supondo-se que as mais antigas remontam ao tempo dos Hititas, há mais de 3000 anos, e que muitas ainda estarão por descobrir.
Algumas podem ser visitadas, como é o caso das de DerinkuyuKaymakliÖzkonak e Mazi. Estas cidades tem vários níveis — a de Kaymakli, por exemplo, tem nove, como um formigueiro, embora apenas quatro estejam abertos ao público, (outras reservadas para investigação arqueológica) — e dispõem de canais de ventilação, estábulos, padariaspoços de água e tudo o mais necessário para que os seus ocupantes, que podia chegar à 20. 000, pudessem resistir durante vários meses sem que fossem detectados pelos invasores, quando aldeias inteiras tinham que se esconder fugindo de inimigos. Datam do séc. VII, mas alguns arqueólogos crêem que elas remontem a mais de 4.000 a.C., ainda da época dos hititas.
 (Quando for, mesmo no verão leve um moletom, pois lá embaixo faz bastante frio. Por ter um projeto de circulação de ar, não chega a dar claustrofobia.)
    Capelas e Igrejas nas cavernas  
 Existem entre 400 e 600 igrejas na região, muitas delas escavadas em rochas, super  interessantes de visitar. As mais antigas datam do século VI, embora a maior parte seja dos séc. X e XI, o período que vai desde o fim das incursões árabes, até a chegada dos seljúcidas. A maioria tem afrescos que retratam cenas da vida de Cristo,  sua crucificação e ressurreição, com os apóstolos, geralmente em tons monocromáticos.
     Iconoclastia   
Iconoclastia ou Iconoclasmo (do grego εικών, transl. eikon, "ícone", imagem, e κλαστειν, klastein, "quebrar", portando "quebrador de imagem") foi um movimento político-religioso contra a veneração de ícones e imagens religiosas no Império Bizantino que começou no início século VIII e perdurou até o século IX.  (Isto justifica as imagens dos afrescos, com cenas Bíblicas de olhos riscados, raspados, deixando as figuras sem olhos).
     Göreme  Opena  Air  Museum   
O Göreme Open Air Museum (Museu a Céu Aberto), Patrimônio Mundial da UNESCO,  próximo ao centro de Göreme, (1,5 Km) em uma colina, encontram-se dezenas de monastérios, capelas e igrejas do período Bizantino, a maioria do séc. X, XI e XII, cavadas nas rochas, com abóbodas, altares e colunas bem projetados, exemplos únicos da arquitetura lavrada na rocha e na técnica do afresco, com lindas ilustrações da vida de Cristo nos tetos e paredes. Grande parte dos afrescos encontra-se com os olhos das figuras raspados, devido ao período de Iconoclastas. Há 11 refeitórios, com mesas e bancos escavados nas rochas.
Ao entrar pegue o mapa para acompanhar e não perder nenhuma capela. Prepare o fôlego, com muita subida pela frente! O conjunto é completamente diferente e surpreende... as pinturas são de tirar o fôlego!
Dica: Guarde seu ingresso, pois terá que reapresentá-lo ao entrar no complexo do outro lado da estrada; Tokali (Buckle Church)
    Nunnery (Convento)  
O conjunto de 6 andares à esquerda é chamado de "convento", que chegou a abrigar 300 freiras. O convento dispõe de sala de jantar, cozinha, quartos, capela com pinturas em vermelho. Os diferentes níveis do mosteiro são conectados por túneis e portas, como nas cidades subterrâneas, que eram usadas para fechar os túneis em caso de perigo.
   Azize Barbara Kilisesi  
Situada atrás da igreja Elmali, (Apple Church),  temos a igreja de Santa Bárbara, da segunda metade do séc. XI, com planta em formato de cruz,  2 colunas e abóbodas no teto, mostra pinturas geométricas, animais mitológicos e símbolos militares em tons vermelhos
    Elmali (Apple Church)  
Em um dos edifícios mais proeminentes com cores vivas, a Apple Church, deriva do pomar de maçãs, que havia na entrada principal. A igreja tem estrutura arredondada, formato de cruz, abóbodas, 4 colunas e uma abóboda central. Seus belos afrescos datam dos séc. XI e XII, e é possível ver pinturas em vermelho do período Iconoclasta. Os afrescos narram  cenas da Bíblia  e da vida de Cristo, a hospitalidade de Abraão e jovens hebreus.
   Yilani (Snake Church)  
Esta igreja tem um plano linear composto por duas câmaras. Na parte frontal com abóboda e a na outra teto plano. Os ornamentos ocre-avermelhado imitam pedras, e seus afrescos datam do séc. XI , com imagens de Cristo com o Evangelho na mão e ao lado de uma grande cruz , estão o Imperador Constantino e Helena e na parede oposta São Jorge e São Teodoro lutando contra a serpente. Conta  a lenda , que São Jorge  viveu na Capadócia  (cantado por Jorge Benjor, veja aqui o vídeo), razão de seu nome. Ao fundo vê-se também Santo Onofre e São Tomé.
   Karanlik Kilise (Dark Church)  
A entrada para esta igreja é ao norte, e é preciso pagar uma taxa de admissão extra, de 8 TL que valem super a pena! Seu nome "Dark Church" é devido não haver nenhuma passagem de luz pela igreja, e no entanto, é a que se destaca. É a mais bonita, do séc. XII, com planta em formato de cruz, com muitos afrescos bem preservados, mostrando cenas da Anunciação do Anjo Gabriel à Nossa Senhora, Nascimento de Jesus, Batismo, Ressurreição de Lázaro, entrada em Jerusalém, a Última Ceia, traição de Judas e a crucificação de Jesus.
   Carikli (Sandals Church) 
Esta igreja data do final do séc. XII e início do séc. XIII, com duas colunas em forma de pilares e formato de cruz  nas abóbodas. A cúpula central mostra Cristo Pantocrator, com anjos, no centro Maria com o menino Jesus e ao fundo uma imagem de São Miguel. Os afrescos bem preservados mostram a vida de Jesus, a hospedagem de Abraão, santos e doadores da igreja. Embora se assemelhe à Dark Church, e à Apple Church, as cenas da Via Sacra é diferente das outras, com números grandes e as "pegada" dão o nome à igreja pelas marcas de sandália no percurso. (Cristo Pantocrator é  a imagem de Cristo adulto, que normalmente aparece nos afrescos de igrejas e abóbodas)
   Tokali (Buckle Church)  
Localizada do outro lado da estrada (a 50m), pode passar despercebida por muitos, mas é imperdível! Use o mesmo ticket do Open Air Museum. É um espetáculo, com pé direito alto, com quatro câmaras principais, belos afrescos narrando a vida de Cristo com mais detalhes, feitos em períodos diversos. Na parte mais antiga, data do séc. X, com pinturas  de cenas Bíblicas em verde e vermelho. Na parte mais nova em tons azul
  Complicado para cadeiras de rodas pelos morros e escadas. Horários: Procure ir logo pela manhã ou mais à tarde, pois durante o dia no verão faz muito calor. Ingressos: 15 TL. Aberto diariamente das 8 às 19 no verão e até às 17h no inverno. Imperdível!! Site Oficial
     Ihlara Valley  
 O Vale Ihlara parece uma miragem, diante da paisagem desértica de vales de crateras, surge o Ihlara Valley, completamente verde, exuberante!
 Prepare-se para boas caminhadas numa região maravilhosa, com muita sombra das árvores, onde se caminha à beira do rio, ao som das águas frias e descobre-se igrejas escondidas, tesouros! Como a mais antiga igreja da Capadócia, com pinturas preciosas nas abóbodas...